sábado, 9 de fevereiro de 2013

BBB


Faz anos que ensaio para escrever um discurso sobre o BBB, mas acabo desistindo todas as vezes; primeiro porque não tenho mesmo muita paciência para opiniões contrárias e segundo porque sempre acabo me deixando levar pelo argumento de que não preciso convencer ninguém de nada
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Hoje saberei se finalmente vou manifestar minha opinião só depois de escrever e reler: aí opto por postar ou guardar minhas belas ideias novamente! Kkkk

Enfim, eu assisto ao BBB. Assisto, assumo, não vejo problema nenhum em admitir e não, não acho que todos os problemas do mundo existem por culpa do BBB. Também não acho que é um programa educativo e que vai acrescentar algo ao meu intelecto, mas e daí? Quantas coisas fazemos por pura distração ou até por pura futilidade? E não me venham com demagogias, porque todos nós temos os nossos momentos de futilidade, uns mais, outros menos, é verdade.

Aí tem gente que fala para mim que eu sou muito inteligente para ver BBB. Eu justamente estou tranquila com meu nível de inteligência a ponto de não precisar ser anti BBB, anti-sertanejo universitário, anti carnaval, anti copa, etc. para provar alguma coisa. Além do mais, prefiro ser a favor do que anti, sempre, e isso é extremamente possível se soubermos lidar com as palavras.

Mas voltando ao BBB, tem gente que critica a futilidade do programa, mas assiste à vida da vizinha, da namorada do bonitinho, do peguete da fulaninha... Eu, pelo menos, assistindo ao BBB, me sinto politicamente correta, pois to fofocando a vida de quem assinou contrato permitindo isso! rs...

Não é apologia ao BBB; existem, realmente, muitas coisas melhores para se fazer com o tempo livre, mas existem também piores e outras igualmente inúteis que eu tenho certeza de que VOCÊ faz (nem que for escondidinho! :P) Isso é um apelo à liberdade de multiplicidade de personalidade, pois somos várias coisas, e não precisamos ser anti qualquer-coisa-da-moda para nos provarmos melhor. Eu sou inteligente, às vezes burra, culta, às vezes fútil, coerente, às vezes não.

Eu sou uma mistura de coisas, de sensações e cheia de ambivalências e, quer saber? Isso não me faz pior do que ninguém, muito menos melhor. Sou simplesmente humana, assim como você. E assisto ao BBB. Agora me dêem licença, por favor, que o programa vai começar!